Teste
Segundo eles, praticar qualquer esporte, mesmo uma única vez por semana, aumenta em 37% o período de dormir daqueles que sofrem de insônia crônica. E eles são muitos no Brasil, o problema afeta cerca de um quarto da população, nada menos do que 46 milhões de pessoas. Baseando-se apenas nisso, já dá para deduzir que, sim, é preciso suar a camisa para ficar em paz com o travesseiro. Mas atenção: o caminho certeiro até os braços de Morfeu é praticar exercícios moderados.
O exagero, assim como as modalidades competitivas, desgasta os músculos e libera ácido láctico, o que provoca dores generalizadas e faz o efeito inverso, nos deixando em claro, explica Ana Tereza Coelho, fisioterapeuta especializada em sono da Universidade do Grande ABC, em São Paulo. Se o exagerado não demora mais tempo para adormecer, ele tem um sono superficial e sai perdendo do mesmo jeito. A atividade física deve ser feita quatro horas antes de se deitar, completa Luciano Ribeiro Pinto Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Sono. Do contrário, sobra adrenalina e também fica difícil pregar os olhos.
O sono tem cinco fases. Quem desperta no meio da noite porque é sedentário, por exemplo volta para a primeira delas a todo instante, ficando boa parte da madrugada no sono superficial. Sem contar que a duração das etapas seguintes, mais profundas, tende a ser menor. O repouso, portanto, é menos intenso. No entanto, o esporte praticado três vezes por semana durante 30 minutos prolonga as fases profundas do adormecer,