Patrimônio histórico-cultural e turismo na pedra do peixe, no complexo ver-o-peso, belém/pa.

INTRODUÇÃO Nosso relatório é baseado na pesquisa realizada na Pedra do Peixe, no Complexo Ver-o-Peso. Para identificar os patrimônios histórico-culturais no local, ou seja, a memória existente em cada pessoa entrevistada que compõe essa história. Trabalhando sempre com o turismo, como uma forma de fazer a população local e o turista compreenderem que patrimônio é tudo o que faz ou fez parte do cotidiano de cada participante. Focando os trabalhadores que atuam no desembarque de pescado, na calçada mais movimentada da lateral do Mercado, onde atracam as embarcações que vendem pescado no Ver-o-Peso. Pretendemos com este trabalho mostrar a importância desse espaço enquanto patrimônio histórico e cultural que não se restringe apenas a um conjunto de monumentos antigos, mas também as expressões culturais e tradições de uma comunidade.

Palavras Chaves: Patrimônio histórico. Ver-o-Peso. Pedra do Peixe.

Construído no século XVII as margens da Baía do Guajará, para conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa, o Ver-o-Peso é considerado o cartão postal de Belém, sendo também um atrativo turístico e a maior feira ao ar livre da América Latina.
O mercado do Ver-o-Peso é um exemplo de patrimônio material e imaterial, pois além de abrigar construções históricas, também é um dos mais significativos símbolos de representação da cultura do povo paraense. O complexo formado pelo Mercado de Ferro, o Mercado de Carne, a Praça do Relógio, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo, o Solar da Beira e a Praça do Pescador foi tombado pelo IPHAN em 1977.
Um lugar que possui uma dinâmica social devido às suas atividades comerciais é a Pedra do Peixe, onde se concentram durante a madrugada, o desembarque e a comercialização do pescado. Esse lugar recebe, diariamente, uma diversidade de pessoas que ali realizam o seu trabalho como pescadores, balanceiros,