A EVOLUÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL
REFLEXÃO EPISTEMOLÓGICA ACERCA DOS MODELOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: POTENCIALIDADES, PROBLEMAS E PERSPECTIVA – RONAN PEREIRA CAPOBIANGO, EDSON ARLINDO SILVA, APARECIDA DE LOURDES DO NASCIMENTO
JULHO/2014
ESTADO PATRIMONIALISTA
A dominação patriarcal está ligada diretamente aos laços de submissão, onde é marcada por relações de patriarcalismo com prevalência de valores de honra entre os dominantes e os dominadores e suas ordens estão fixadas pela tradição, cuja violação colocaria em risco a legitimidade do seu próprio domínio. E esse tipo de dominação é caracterizado por institucionalizar o poder de dominação e autoridade entre os envolvidos.
O patrimonialismo retrata questões do autoritarismo das elites brasileiras, apontando para o próprio exercício da dominação política, econômica e cultural que se estabelecem em um quadro de tensão permanente. A manutenção e garantia do poder da dominação patrimonial é herdado pela maneira tradicional de agir. O chefe o Estado tradicional é o senhor, que mantém seu poder com os privilégios de sucessor que é repassada de geração em geração que possuem a mesma coesão grupal de crenças e valores.
A partir que os ideais e princípios da organização democrática passam a fazer parte da esfera pública e da sociedade brasileira surgem novos modelos de gestão da “maquina publica” que se faz presente na continuidade do patrimonialismo. Um desses modelos pode citar à burocracia e a adoção do mesmo no espaço público significou a quebra de paradigmas e simbolizou um instrumento de combate de elementos ligados ao patrimonialismo como o nepotismo, o clientelismo, o mandonismo e a corrupção onde contribuiu para a proteção do bem público e foi acompanhado por lutas pontuais contra a privatização do patrimônio estatal.
ESTADO BUROCRÁTICO
Segundo, GAEBLER OSBORNE
A revolução industrial e o surgimento do