A evolução da ciência psicológica
A Psicologia entre os gregos
A história do pensamento humano tem um momento áureo na Antiguidade, entre os gregos, particularmente no período de 700 a.C. até a dominação romana, às vésperas da era cristã.
É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia. O próprio termo psicologia vem do grego psyché (alma), e de logos (razão), portanto psicologia significa "estudo da alma".
Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção. Havia uma oposição entre os idealistas (a idéia forma o mundo) e os materialistas (a matéria que forma o mundo já é dada para percepção).
Sócrates postulava que a principal característica humana era a razão. Ao definir razão peculiaridade do homem ou como essência, ele abriu um caminho que seria muito explorado pela Psicologia.
Platão procurou definir um "lugar" para razão em nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
Aristóteles foi inovador ou postulas que a alma e o corpo não poderiam ser dissociados. Para ele, a psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui sua própria alma. Dessa forma os vegetais, os animais e os homens teriam alma. Os primeiros teriam uma alma vegetativa, os segundos também e ainda a alma sensitiva. Os homens teriam os dois níveis anteriores e ainda a alma racional.
Sua obra Da anima, pode ser considerada o primeiro tratado em Psicologia.
A Psicologia no Império Romano e na Idade Média
Uma das principais características