A evolução da ciência psicológica
Assim, a Grécia antiga é escolhida pelos autores como o berço deste ramo do conhecimento humano. Não por acaso, o termo psicologia vem do grego psyche – alma e logos – razão, significando estudo/entendimento da alma. Com seus avanços, conquistas e criações, o povo grego teve a possibilidade de se dedicar, segundo os autores, a filosofia e a arte, bem como o entendimento do homem e sua parte interna. Temas como razão e irracionalidade; mortalidade e imortalidade; alma e corpo, foram discutidos e entendidos de forma diversa por vários pensadores – entre eles Sócrates, Platão e Aristóteles – e marcaram, indubitavelmente, as origens e história desta ciência nos influenciando até os dia atuais.
No Império Romano e na Idade Média, as ideias religiosas do cristianismo são colocadas pelos autores como principal influência na leitura e interpretação da alma e do corpo. O destaque aqui vai para Santo Agostinho – que via a alma como a sede da razão e prova da manifestação divina no homem – e para São Tomas de Aquino – considera a distinção entre essência e existência afirmando que apenas Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Nesse sentido, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus.
Outro momento destacado pelos autores que também marcou a evolução