A evolução da ciência psicológica
1. O passado e o futuro sempre estão no presente, enquanto base constitutiva e enquanto projeto. Para entendermos a diversidade que a Psicologia se apresenta hoje é indispensável conhecermos sua história. Sua construção está ligada diretamente com cada momento histórico, a busca pelo conhecimento humano era a necessidade do homem compreender a si mesmo, reflexos dos novos desafios que a realidade econômica e social exigiam.
2. Na antiguidade, os gregos foram um dos povos mais evoluído de seu período, eles possuíam uma produção minimamente planejada e bem sucedida o que lhes permitiu a construção das primeiras polis (cidades-estados). Toda riqueza gerada e prosperidade fizeram surgir novas necessidades que exigiam soluções práticas nos diversos campos econômicos, políticos e sociais das cidades. Esse avanço permitiu que os cidadãos se ocupassem com coisas do espírito, do homem interior bem como da Filosofia e a arte. Grandes nomes como Platão e Aristóteles dedicaram-se a compreender o espírito do conquistador grego.
3. É com Sócrates que a psicologia na antiguidade ganha consistência. Sua principal preocupação era com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma, postulava que a principal característica humana era a razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade. O passo seguinte é dado por Platão. Esse filósofo procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma com o corpo. Este elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
A contribuição de Aristóteles foi inovadora, ao postular que a alma e o corpo não poderiam ser dissociados. Para Aristóteles, a psyché seria o