Politica brasileira
Reforma ministerial. Dilma herdou um ministério cuja proposta era manter o ritmo anterior e assegurar uma transição suave para a nova era presidencial. A sucessão de escândalos catapultou diversos ministros. Como consequência, ela promoveu ajustes que ainda não firmaram a sua imagem como presidenta em seu ministério. Foram ajustes de emergência.
Com a reforma do primeiro trimestre de 2012, Dilma vai conciliar o padrão atual da coalizão - que é fracamente desequilibrado em favor do PT - com a escolha de nomes que sejam mais identificados com o seu perfil empreendedor.
Eleições municipais. Sem uma grande crise econômica para dominar o noticiário e promover a sua repercussão no eleitorado, a eleição de 2012 deverá ser pautada por questões locais e pela influência preferencial dos governadores de estado no jogo.
Ainda que desodorizada das questões nacionais, as eleições municipais têm repercussões sérias na disputa presidencial de 2014. Primeiro pelo fato de que aliados da esfera federal (PT, PMDB, PSB, entre outros) vão se enfrentar em confrontos diretos em algumas capitais (São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e mais algumas).
O segundo aspecto é que alguns partidos veem a disputa eleitoral como forma de cacifar o seu peso político para 2012 (daí o PMDB querer lançar candidato em São Paulo e o PSB querer fazer o mesmo em