A evolução conceitual da noção de acidentes do trabalho
ABORDAGEM DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO PONTO DE
VISTA DOS PARADIGMAS EM ERGONOMIA
Prof. Mario Cesar Vidal
Professor Associado PEP/ COPPE / UFRJ
GENTE/COPPE/UFRJ -Grupo de Ergonomia e Novas Tecnologias da COPPE/UFRJ
E-Mail: mcrvidal@gmail.com Site: http:\\www.ergonomia.gente.ufrj.br
Abstract
The aim of this paper is to build an ergonomics framework where the neighbor concepts of safety, risk, accidents can be understood upon the paradigms on Ergonomics. Starting from another previous discussion for accidents causality (VIDAL, 1984) and paradigms in Ergonomics (VIDAL, 1993), this framework includes two related notions: the variability of processes and the degraded mode.. The general objective is to understand accidents models as assessments to Activity Theory such as recently framed by KUUTII
(1995) upon ENGESTROM’s conceptions. This theoretical frame is illustrated by field researches upon oil industry in Brazil (DUARTE, 1994, 1996, PORTO, 1994; PORTO,
MACHADO & VIDAL, 1997, FERREIRA & IGUTTI, 1996).
Keywords
Safety, Variability, Paradigms
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Acidentes e Ergonomia
Engenharia de Segurança, Segurança do Trabalho e Ergonomia significam a mesma coisa? A respostas é infelizmente negativa. Cada um dos campos mencionados tem uma finalidade própria: a
Engenharia de Segurança produz procedimentos e Segurança do Trabalho, laudos e a Ergonomia dados ou análises, de acordo com o paradigma em que nos inserimos. Para superar isso, propomos, uma Engenharia do Trabalho, ampla, diversa e simultânea, que tem como um de seus principais instrumentos a Análise
Ergonômica do Trabalho – AET, e que busca avançar para além de laudos e procedimentos, por um lado, e de dados ou análises, por outro, para uma engenharia reconcepção global dos sistemas de produção, da mudança de formas organizacionais, das concepções de tecnologia e na formação e treinamento das pessoas. A engenharia do trabalho