Favela da Maré
O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no ano 2000 era de 0,722, o 123º colocado da cidade do Rio de Janeiro, melhor apenas do que o de Acari, do Parque Colúmbia, de Costa Barros e do Complexo do Alemão.1 .
O complexo ocupa uma região à margem da Baía de Guanabara, caracterizada primitivamente por vegetação de manguezal. Ocupada desde o meado do século XX por palafitas, os manguezais, que sofriam os efeitos das marés, foram aos poucos sendo aterrados com entulhos (rejeitos de obras) doados pela população vizinha e eventualmente pelo poder público despejando lixo.
A faixa de terra litorânea conquistada do mar pela população do local congrega, aproximadamente, dezesseis microbairros, usualmente chamados de comunidades, que se espalham por 800 000 metros quadrados próximos à Avenida Brasil e à margem da baía. É cortado pela Via Expressa Presidente João Goulart e pela Avenida Governador Carlos Lacerda.
Há uma pequena confusão nas leis que deram origem ao Bairro Maré, a sua delimitação e a criação da XXXª Região Administrativa: * Criação da XXXª Região Administrativa: Decreto nº 6.011, Art. 2º de 04/08/1986; * Delimitação do bairro Maré: Decreto nº 7.980, de 12 de agosto de 1988; * Criação do Bairro Maré: Lei Municipal nº 2119 de 19/01/1994.