A evolu o do conceito de Carreira marketing
Os preâmbulos das pesquisas sobre carreira foram concebidos, na década de 70, por um grupo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) composto por Lotte Bailyn, Douglas Hall, John Van Maanen e Edgar Schein. O compêndio desses trabalhos resultou em quatro contribuições essenciais ao construto de carreira que definem um lugar único na extensa agenda dos estudos organizacionais e são aplicadas a todos os tipos de carreiras.
A primeira contribuição concerne ao caráter unívoco do conceito que pode ser aplicado a todas as pessoas em diferentes tipos de trabalhos, constituídos ou não no âmbito organizacional; enquanto a segunda contribuição reporta-se ao reconhecimento da carreira como um mediador-chave do relacionamento entre o indivíduo e a organização. A terceira contribuição, por sua vez, está no estabelecimento do estudo interdisciplinar da carreira, envolvendo a psicologia, a sociologia, a antropologia, ciências políticas e econômicas, dentre outras (ARTHUR, 1994).
Por fim, a quarta contribuição diz respeito à visão dualista sobre a mesma situação de carreira. De um lado há a perspectiva objetiva pela interpretação institucional, seja da sociedade ou da organização; e de outro lado existe a perspectiva subjetiva pela interpretação do próprio indivíduo diante de sua situação de carreira (ARTHUR, 1994). O reconhecimento da perspectiva individual corroborou para a consideração dos aspectos subjacentes a carreira, incluindo as mudanças individuais de atitudes e valores, necessidades e aspirações, auto-avaliação e auto-conceito (HALL; HUGGENS; SCHEIN; VAN MAANEN apud LOUIS, 1980). A dualidade intrínseca a essas perspectivas distingue os estudos de carreira dos demais na área de ciências sociais, em que as visões objetivas e subjetivas representam fins opostos de um mesmo continuum.
Não obstante a universalidade do conceito, diferentes conotações são atribuídas a palavra carreira. Na língua inglesa, a palavra