A especificidade do juízo estético de gosto em kant
A ESPECIFICIDADE DO JUÍZO ESTÉTICO DE GOSTO EM KANT
Monografia de Conclusão do Curso de Filosofia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - Campus de Erechim-RS. Orientador: Prof. Ms. Ediovani Gaboardi
Erechim, novembro de 2004
Sumário
1 INTRODUÇÃO 3
2 A RELAÇÃO ENTRE ARTE E CONCEITO ANTES DE KANT 8
2.2 A RELAÇÃO ENTRE ARTE E CONCEITO EM PLATÃO 12
2.3 A RELAÇÃO ENTRE ARTE E CONCEITO EM ARISTÓTELES 15
3 O LUGAR SISTEMÁTICO DA CFJ 18
3.1 O CETICISMO DE HUME 19
3.2 A CRÍTICA DA RAZÃO PURA 23
3.3 A CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA 34
3.4 A CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO 39
4 A ESPECIFICIDADE DO JUÍZO DE GOSTO NA CFJ 41
4.1 O JUÍZO DE GOSTO QUANTO À QUALIDADE 41
4.1.1 Interesse no agradável 45
4.1.2 Interesse no bom 47
4.1.3 Diferenciação do interesse sobre bom e agradável em relação ao belo 50
4.2 QUANTO À QUANTIDADE 53
4.2.1 A universalidade dos juízos de gosto segundo o interesse 55
4.2.2 A universalidade subjetiva do juízo de gosto 56
4.2.3 A universalidade segundo a quantidade lógica e estética 60
4.2.4 A universalidade subjetiva do juízo de gosto sobre o belo 65
5 CONCLUSÃO 69
REFERÊNCIAS 74
INTRODUÇÃO
Ao longo de toda história humana a arte sempre teve um grande valor para as mais diferentes culturas que sempre expressaram seu modo de ser, de pensar e de devoção ao desconhecido ou a uma expressiva interiorização que se tornou incompreensível e que questionou os valores da própria arte. A tendência à atribuição de valores exatos a todas as coisas que se mostrou mais fortemente no racionalismo, momento da história à qual Immanuel Kant se insere, mostrou a total adequação à quantificação e explicação de modo racional a todos os acontecimentos que se sucedem. Isso implica que, uma obra de arte não foge ao crivo desse julgamento. Desse modo a tendência é olhar para a