A espada de Salomão - Sidney Shine
Sabemos que a área de atuação do Psicólogo é bem abrangente e tal fato pode ser percebido também dentro do setor Jurídico. O trabalho que este profissional irá exercer varia de acordo com sua preferência pessoal bem como atendendo a quem o contratou. Portanto, o capítulo 7 deste livro visa mapear quais são os diferentes papéis do Psicólogo no âmbito jurídico e apontar possíveis conflitos no exercício de suas funções.
Inicialmente é apontada a importância da testemunha no processo jurídico. Essa importância se dá ao fato de que a testemunha é aquela pessoa que sabe algo sobre o caso porque viu, porque estava presente. No caso do psicólogo, quando este é chamado para testemunhar algo é porque viu alguma coisa no caso que pode ajudar na conclusão do mesmo. Para depor como testemunha o psicólogo será intimado judicialmente para evitar que nessa posição a pessoa não ultrapasse o limite do testemunho tomando uma postura pericial.
Já na função de Perito Parcial o psicólogo é contratado por um advogado ou pela parte, ou seja, ele será um “assistente técnico”, que aparece para avaliar parcialmente o problema a partir de sua experiência na área psicológica. Essa avaliação é parcial, pois está ali por solicitação de uma das partes do caso. O chamado “Perito Pistoleiro” é aquele que será contratado por uma parte para ser uma espécie de “dublê do advogado”, sendo caracterizada inclusive como uma atuação parcialmente antiética, uma vez que defenderá os interesses do cliente. Perito Adversarial é aquele que coloca em contradição o psicólogo e sua principal função: dar ao indivíduo a condução de sua vida. Esse perito é aquele que irá assumir a posição de defesa de uma das partes e é também chamado de “auxiliar da justiça”. Ele irá, portanto, escolher alguém, por um motivo ou outro, dentro do processo judicial para defender.
Há também o Perito Imparcial que analisa as informações do caso e simplesmente