A escrituração da escrita
Crítica e História O autor Gilberto Mendonça Teles aborda no capitulo crítica e história, as diferenças entre ambas e os limites da terminologia. Ao longo do seu discurso ele esclarece que a crítica literária se deu ao longo da história e se perpetua até os dias atuais. Embora, antes existisse uma crítica a respeito de um determinado autor ou obra, essa era feita superficialmente, levando em consideração aspectos voltados apenas para níveis biobibliográfico e cultural. Gilberto discorre no texto sobre as opções da crítica. A primeira crítica é a normativa ele justifica que é normativa pelo fato de que “Cada crítico consciente ou inconsciente aplica alguma norma, algum padrão” a segunda é monográfica “É como um estudo minucioso é um ponto de partida para crítica normativa” a última é a universitária que desrespeita no lugar e no tipo de produção do discurso crítico.
Vale ressaltar que através dos estudos diacrônico e sincrônico, sendo o primeiro numa perspectiva cronológicas relatadas as mudanças recorrentes numa crítica literária, por exemplo, o autor Jorge Amado antes não era considerado no meio literário, segundo os críticos suas obras não satisfaziam os requisitos as quais não eram reconhecidas como literárias. Hoje em dia ele é considerado um ícone da literatura brasileira, portanto esse exemplo evidência uma concepção diacrônica. Já os estudos sincrônicos consistem no recorte de tempo, por exemplo, a obra machadiana a crítica literária pode fazer uma levantamento mais apurado a respeito da obra considerando aspectos da semiologia, do estruturalismo, dentre outras. Contudo, o autor define literatura “bissêmica”, a linguagem comum é transformada numa linguagem poética, outro aspecto é a ambiguidade que além de ser histórica (dinâmica) é também a- histórica ou (estática), essa seria a capacidade de produzir significado. De fato, muitas vezes