A Escrita na Internet
Alguns profissionais criticam duramente as abreviações, enfatizando que as mesmas prejudicam as formas cultas da língua, além de caracterizar os adeptos da linguagem como vândalos gramaticais, palavras ditas pelo radialista e apresentador inglês, John Humphrys.
Porém, pesquisas recentes comprovam que crianças e adolescentes que cresceram se comunicando na internet, nas salas de bate papo, enviando e recebendo mensagens de celular, apresentam uma escrita mais desenvolta e rica em detalhes.
Sabe-se que o exercício da escrita leva o sujeito a desenvolver melhor suas habilidades ortográficas, gramaticais e criativas.
Sendo assim, escrever, mesmo que conversando com amigos, é uma forma de expressar melhor suas ideias e exercitar a destreza da escrita de um bom texto.
Nas escolas, a escrita abreviada e em códigos, a que denominamos como internetês, não é mais considerada um problema.
Isso porque as formas gramaticais e cultas da língua não são deixadas de lado. Os professores têm programas a serem cumpridos e exigem dos alunos os conhecimentos necessários, seja durante as aulas, durante as provas ou nas redações. Além disso, o papel social da escola é o de formar sujeitos capazes de se integrar ao mundo.
Já os educandos, garantem que o miguxês (linguagem entre amigos) das salas de bate papo é uma atividade escrita, prazerosa, e revelam suas opiniões:
- que os alunos devem utilizar tais recursos para agilizar a conversa;
- que as mesmas não prejudicam o aprendizado da língua culta, pois devem distinguir que a linguagem usada na escola é diferente da internet;
- destacam que os professores não aceitam abreviações nas provas, trabalhos e redações, portanto é bom evitá-los;
- se tem o objetivo de passar no vestibular, devem se qualificar utilizando as formas padrão da escrita, para não saírem mal nas provas;
- devem saber