a escravidão

II.3 Tese
O enredo tem início com a cena de um escravo sendo levado por capitães do mato e toda a indignação da proprietária deste, Joana Maria da Conceição escrava alforriada. Em seguida são mostradas algumas ferramentas que serviam para “disciplinar” os negros, verdadeiros objetos de tortura.
Com maior ênfase é exibido lado obscuro das instituições do terceiro setor, as ONGs, fundações etc., que por trás de uma ação social, almejam o lucro, desviam verbas públicas, lavam dinheiro de origem duvidosa e/ou acobertam negócios ilícitos.
Para exemplificá-las, são apresentadas as atividades da Stiner Empreendimentos Assistenciais, dirigida por Marco Aurélio e Ricardo Pedrosa, a qual em meio aos inúmeros projetos de capitação de recursos, coordena uma ação de inclusão digital, denominada Informática na Periferia, que atende crianças de uma comunidade, com o “apoio” do vereador Soles. Em tal projeto trabalha Arminda, uma moça de consciência social, que descobre que por traz da compra dos computadores, houve superfaturamento e lavagem de dinheiro, resultando na entrega de equipamentos usados.
Em outro plano da história, desenrola-se a trama de Candinho e sua recém-esposa grávida, Clara sobrinha de Mônica, uma senhora muito humilde e adepta do sistema, pois possuindo sobre sua guarda uma menina negra, a oferece a outra personagem, Noêmia, em troca do custeio da festa de casamento da sobrinha. Tal acordo estabelecia, a princípio, que o financiamento da festa seria feito em troca do trabalho de Mônica, durante um ano, na Movimento de Amparo, que distribuí alimentos e cobertores para moradores de rua, fundada por Noêmia.
Entre uma cena e outra do Brasil de hoje, vão se passando histórias baseadas em registros dos livros do Arquivo Nacional, nas décadas de 1700, fazendo analogias bem claras aos fatos do presente. Dentre elas a da escrava idosa que conseguiu sua alforria trabalhando para uma amiga, um negócio muito vantajoso para esta última, fato que pode ser relacionada