A Escola E O Professor Como Transformadores Da Sociedade
A Educação no nosso país está numa situação, no mínimo problemática. Qual é o verdadeiro papel do educador? Será que é aberto a comunidade uma participação maior dentro da Escola, ou as familias colocam toda a resposanbilidade em educar suas crianças nas mãos dos docentes e Instituições?
Não se pode negar a desvalorização e baixa remuneração da classe, gerando um certo desconforto no ofício de professor. Mas ser professor hoje em dia seria sinônimo de idealismo? Com base nos relatos de professores que atuam nos mais diversos segmentos e no texto do Nóvoa se pode perceber que não só o ideal está aflorado mas também o amor pela profissão e a vontade de fazer a diferença dentro de uma sociedade, mesmo que o sistema diga o contrário. O caminho não é fácil. A identidade se desconstrói a todo o tempo mas esse amor que move o profissional está sempre presente. Alguns o rejeitam por todos os problemas da classe, mas ainda assim, falam com um certo pesar, apesar de terem no olhar a esperança de um dia tudo ser diferente.
Se o Estado se comprometesse mais com a Escola e com os educadores fazendo políticas públicas que gerassem benefícios ao todo, o modelo de educação seria diferente, os professors ficariam mais aptos à exercerem suas funções e a Escola teria o verdadeiro papel de formadora e transformadora de cidadãos.
É necessário sim, a participação da sociedade na Escola e também o seu comprometimento mas sem recursos e comunicação isso se torna inviável. O professor se sente incapaz no exercísio do seu ofício e a crise de identidade o torna cada vez mais reprodutor e menos formador. Os valores desses profissionais se perdem ao se depararem com as inúmeras falhas do sistema e em alguns casos são realmente herois lutando por uma causa quase que perdida. Esse é o perfil do educador que entra em sala de aula, querendo mudanças, usando da criatividade, não poupando esforços que sabe que mudanças concretas só