A escola dos annales
A Revolução Francesa da Historiografia
Deu-se origem na França as principais inovações de produção intelectual no campo da historiografia do século XX. Uma grande parcela desse novo paradigma deve-se á revista Annales.
A revista foi fundada com o objetivo de dissipar uma historia voltada para inovação; o que estimulou muitos leitores em todo o mundo. As principais diretrizes que despertaram e estimularam os leitores; primeiramente pode se considerar a substituição da narrativa do ponto de vista tradicional referente aos acontecimentos histórico; em seguida a inserção da história de todas as atividades humanas e não só a historia politica; e por último a interdisciplinaridade com as áreas da geografia, sociologia, psicologia, economia, linguística, antropologia dentre outras.
Vale ressaltar alguns nomes que contribuíram grandemente para a revista: “O núcleo central formado por Lucien Febvre, Marc Bloc, Fernand Brandel, Georges Duby, Jacques Le Goff, e Emmanuel Le Roy Ladurie...”
O texto tem como objetivo principal fazer uma analise e avaliação da obra “ Essa escola é, amiúde, vista como um grupo monolítico, com uma prática histórica uniforme, quantitativa no que concerne ao método, determinista em suas concepções, hostil ou, pelo menos, indiferente á política e aos eventos” . As divergências entre os membros e seu desenvolvimento no tempo induzem ao uso do termo “movimento” de Annales ao invés de escola.
Podemos dividir em três fases tal movimento. O primeiro delimita-se entre os anos de 1920 e 1945 “caracterizou-se por ser pequeno, radical e subversivo, conduzindo uma guerra de guerrilhas contra a história tradicional, a história política e a história dos eventos” A segunda fase foi marcada pela presença de Fernand Braudel, que se aproxima mais do termo escola com novos conceitos e métodos. A terceira fase foi caracterizada pela fragmentação, teve inicio por volta de 1968, perde-se parte das especificidades devido a