A Escola de Vygotsky
Crianças desenvolvem intensamente diferentes atividades práticas, intelectuais e artísticas e iniciam a formação de idéias, sentimentos e hábitos morais e traços de personalidade que até pouco tempo julgava-se impossível. Partiam do pressuposto de que homem é um ser de natureza social. Em uma palavra, a consciência humana que faz de cada pessoa um ser único e irrepetível. Não são dotados devido a uma vontade divina, mas devido ao lugar que ocupam no espaço e devido às suas condições materiais de vida e de educação. A teoria histórico-cultural supera a concepção de que a criança traz, ao nascer, o conjunto de aptidões e capacidades. Nasce com uma única potencialidade, a potencialidade para aprender e desenvolver a inteligência, auto-estima, valores e afetividade. Em outras palavras o ser humano não nasce humano, mas aprende a ser humano com as pessoas. Então, o ser humano depende daquilo que aprende, do que conhece e utiliza da cultura para ser aquilo que é.
O que difere o homem do animal é sua capacidade de desenvolver. Um animal já nasce animal e o homem precisa desenvolver habilidades, isso determina que os animais não desenvolvam alem de suas condições biológicas. Os animais têm apenas duas fontes de conhecimento o instinto e a experiência individual, já o homem tem três fontes para o conhecimento: herança biológica, experiência individual e humana. Reproduzindo nesse processo as aptidões criadas até então. De acordo com a teoria historico-cultural de que todo o processo de desenvolvimento de habilidades humanas é um processo de educação onde contraria Piaget que diz que não adianta ensinar aquilo que não se tem uma predisposição biológica para aprender. O educador é o mediador da relação criança com o mundo onde primeiro acontece à atividade interpsíquica e depois a intrapsíquica, garantindo a reprodução do conhecimento. Sendo assim não é o desenvolvimento que antecede a aprendizagem, mas ao contrario. Para Vygotsky existe a zona