A Escola de Poder: A Formação de Estratégia como um Processo de Negociação
A Escola de Poder: A Formação de Estratégia como um Processo de Negociação
É uma escola descritiva e que caracteriza a formação de estratégia como um processo aberto de influência. Também enfatiza o uso de poder (exercício de influência) e política para negociar estratégias favoráveis a determinados interesses.
Na Escola de Poder destacam-se dois ramos: o primeiro é chamado de poder micro, o qual lida com o jogo de política (poder ilegítimo) dentro da organização, especificamente com os processos de administração estratégica. O outro, chamado de poder macro, o qual diz respeito ao uso do poder pela organização.
O poder micro focaliza os agentes internos em conflito com seus colegas, em geral por interesses próprios. O poder macro focaliza as ações de conflito ou cooperação da organização em seu interesse próprio, deste modo, reflete a relação de uma organização com seu ambiente.
Premissas:
1. A formação de estratégia é moldada por poder e política seja como um processo interno ou como sua relação com o ambiente.
2. As estratégias resultantes desse processo tendem a ser emergentes.
3. O poder micro vê a estratégia como a interação, através de persuasão, barganha e até confrontos diretos entre interesses divergentes, na forma de jogos políticos.
4. O poder macro vê a organização como promovendo seu próprio bem-estar por controle ou cooperação com outras organizações, através do uso de manobras estratégicas bem como de estratégias coletivas.
Críticas e Contribuições:
Assim como as outras escolas, na Escola de Poder existe certo exagero quanto às suas proposições, uma vez que, a formação de estratégia envolve poder, mas não somente isso.
Esta escola concentra-se excessivamente em divisão e fracionamento e deixa de lado o papel das forças integradoras, como liderança e cultura.
A Escola de Poder contribuiu com novos termos úteis para o campo da administração estratégica, podemos citar como exemplo, coalizão, jogos políticos