Resumo escola do poder-safari
A escola de poder compreende a formulação da estratégia como um processo de negociação.
Segundo Mintzberg: “A escola de poder abre o jogo e caracteriza a formação de estratégia como um processo aberto de influência, enfatizando o uso do poder e política para negociar estratégias favoráveis a determinados interesses”.
A escola do poder contradiz a escola do posicionamento na qual afirma que a empresa deve concorrer no mercado com legitimidade, a escola do poder defende a ideia de que as estratégias são definidas pelo poder e política. Assim a política torna-se um sinônimo de exploração de poder não somente econômica. O poder nesta escola é tido como hierarquia, legitimado e derivado da credibilidade. As estratégias tendem a ser mais emergentes do que deliberadas quando são elaboradas fora do poder central.
A formulação de estratégia desta escola, divide-se em duas dimensões:
O poder micro, está relacionado aos fatores internos das organizações.
As publicações deste ambiente começaram a se consolidar em 1971, através de Graham Allison.
O poder macro, onde as negociações ocorrem no ambiente externo, visando o interesse das organizações, alianças políticas. Este por sua vez, começou a se consolidar no mesmo ano de 1971, resultante dos trabalhos de Pffeffer e Salancik. É característica nesta escola a utilização dos mais variados jogos políticos, aos quais podemos destacar Jogos da insurgência, Jogos da contra insurgência, Jogos de patrocínio, Jogos de formação de aliança, Jogos de domínio, Jogos de lado rivais, Jogos de candidatos estratégicos, etc. A formação de estratégias é um processo de negociação, é moldada por poder e política nos processos de coalizões internas e negociações frente ao ambiente externo. As estratégias resultantes desse processo tendem a ser emergentes refletindo mais as posições que as perspectivas. A grande contribuição desta Escola deu-se pela introdução de novos conceitos