A escola de hoje

A ESCOLA DE HOJE
FORMAÇÃO, INFORMAÇÃO, MEDIAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL
Na praia enorme, criada pela maré baixa um grupo de crianças e jovens de uma aldeia de pescadores próxima desenhava sobre a areia enormes figuras de peixes e barcos, corações, datas e nomes. Em frente estava o edifício fechado da escola, por causa das férias. Quando perguntei, um deles contou-me que nunca na sua escola nunca se tinha utilizado a praia, como um grande caderno cheio de possibilidades pedagógicas. Para ele a educação era sinónimo de aborrecimento, monotonia, e às salas de aulas só faltava o jota para expressar o que na verdade eram: jaulas, que tornavam prisioneiros os estudantes e os professores através de uma educação conformista, repetitiva, baseada na memória e desprovida de participação. Pensei como é difícil encontrar alguém que negue esta verdade irrefutável: o sistema de educação precisa de uma profunda renovação e reestruturação. A questão é: como reformar e quais são os objetivos, fundamentais dessa mudança. É importante desencadear um processo de busca de alternativas à crise de um sistema de educação que não tem capacidade para responder com a qualidade e o desenvolvimento necessários aos seus atuais e futuros alunos e que tão pouco possui a capacidade inclusiva para adicionar seguimentos da população que permanecem à margem da instrução. A proposta deve basear-se num pensamento inovador, entendendo-se a inovação como condutas ou objetos que são qualitativamente diferentes de formas existentes, foram idealizadas para melhorar algum componente do sistema educacional formal ou de práticas não formais que melhoram o nível de educação da população.
Adaptado de Revista PRELAC “Educação para todos”, 2006

Resumo
A escola sempre foi um lugar de encontros e desencontros de pessoas, de diferentes culturas, de diferentes pontos de vista, de vários saberes, de continuidades e descontinuidades entre a escola e o lar. Contudo, a “escola para todos” trouxe mais gente para