A escola de hoje
A escola não pode estar arraigada a um discurso de valorização do ser humano e, na prática, ser perpassada pelo caráter bancário, no qual o conhecimento é algo que não faz sentido algum ao educando.
Partindo do pressuposto de que a escola é uma das principais vertentes que corroboram para a transformação dessa sociedade, faz-se necessária a superação da incongruência entre o que se fala e o que se pratica.
As escolas encontram-se cheias de professores e funcionários secos, desmotivados, rendidos à desonesta competição dessa sociedade de consumo, quando deveria ser um ambiente onde se cultiva o saber, motivada e motivadora.
É de suma importância que o currículo esteja intrinsecamente ligado a uma compreensão de ser humano omnilateral, ou seja, crítico, consciente de seus direitos e deveres, que não seja massa de manobra, que intervenha no mesmo, que seja sujeito de sua própria história. Currículo esse que vai muito além das disciplinas, ensinando a pensar certo, ensinando para o mundo por intermédio do conhecimento verdadeiro, vislumbrando a formação integral do ser humano, ou seja, do cidadão.
Para que se compreenda a realidade vivida nas escolas precisamos, primeiramente, voltar nossos olhos para o contexto histórico, social e econômico de nosso país. Para uma sociedade marcada pelas lutas entre classes sociais, onde os verdadeiros valores para uma boa educação são esquecidos.
A escola não pode estar arraigada a um discurso de valorização do ser humano e, na prática, ser perpassada pelo caráter bancário, no qual o conhecimento é algo que não faz sentido algum ao educando.
Partindo do pressuposto de que a escola é uma das principais vertentes que corroboram para a