A Escola de Frankfurt consistia em um grupo de intelectuais que na primeira metade do s culo passado produzia um pensamento conhecido como Teoria Cr tica
A Escola de Frankfurt também chamada, no início, de Instituto de Pesquisas Sociais foi, de modo bem resumido, um agrupamento de marxistas que, durante a década de 20, elaborou uma crítica ampla da sociedade – chamada “Teoria Crítica”, onde contestavam de modo generalizado o estado de coisas, num período turbulento da História, com tentames comunistas, a Primeira Guerra, o instável parlamentarismo Weimariano que sucedeu ao império germânico e a eclosão da esquerda nacionalista alemã (nazismo).
Enfim, esse corpo filosófico eclode num período de expressivos acontecimentos e delineamentos históricos em um Continente que fervilhava.
Bem verdade que a Alemanha sempre foi pródiga na formação de filosofias, seja em relação aos idealistas clássicos, seguidos pelos marxistas e depois por outros pensadores, o que contribuiu para o aparecimento da escola.
Nasce assim, a Escola de Frankfurt (Frankfurt Schule) que se utilizava de um ”marxismo revisitado” e, mesclando-o com outras doutrinas (inclusive psicológicas), fazia a crítica generalizada e telúrica do mundo, da arte, do capitalismo, do consumo, etc.
Faziam digressões econômicas também, mas o grosso do trabalho era a ação cultural.
Os pensadores que compunham o grupo podem ser exemplificadamente relacionados: Max Horkheimer, Félix Weil, Erich Fromm, Leo Lowenthal, Theodor Adorno, Marcuse, Otto Apel, Jürgen Habermas e Walter Benjamin. Certo é que o representante mais visível e conhecido foi Theodor Adorno.
Seus ideólogos, é correto dizer, se prostraram um tanto desgostosos com a revolução bolchevique leninista da Rússia em 1917, o que certamente contribuiu para a aproximação e a formação do grupo.
O grupo era nômade, viajaram por alguns países até, por fim, radicarem nos Estados Unidos (uma cultura imperialista, burguesa e perversa), na época em que o anti-semitismo tomou a Alemanha e já que seus integrantes eram judeus. Em meados de 1950 regressaram ao país de origem.
A Escola frankfurtiana tinha meio de