A Escola Como Institui O Social
Escola tem sido um dos objetos de estudo da Sociologia da Educação desde a institucionalização dessa ciência. Por seu papel como agente de socialização.
O crescente processo de individualismo é gestado num contexto da formação da cultura urbana, em curso desde o século XVIII, assumindo a questão do público e do privado um papel central, na medida que aí se diagnosticava o centro do problema. As chamadas “políticas da indiferença” e a “estética da aparência” na verdade são elementos que compõem essa cultura urbana e que colocam muitos desafios, especialmente para educadores.
Essas transformações que ocorreram trouxeram consigo inovações tecnológicas e uma nova configuração das áreas urbanas, não podendo deixar de refletir-se também no âmbito das estruturas sociais.
Um dos aspectos mais importantes do processo de modernização é o que Rago chama de processo de racionalização da sociedade, com a “quebra de antigos padrões de referência e de construção da ‘identidade’ e ‘constituição de uma nova sensibilidade urbana’”. Novas formas de sociabilidade que surgem a partir da valorização do indivíduo e da retração do espaço privado em detrimento dos valores e do espaço público. Uma sociedade não se sustenta sem uma base moral e ética. O valor que aparece com grande impacto e a solidariedade, que conceitualmente se contrapõe ao individualismo.
Os jovens buscam uma definição de novos referenciais de comportamento e de identidade na sociedade.
As questões da indiferença política e o individualismo podem ser rebatidos com o resgate de valores como dignidade, respeito ao próximo, ao espaço público e a si mesmos, contra o consumismo, a apatia diante das injustiças.
A escola como organização
A análise das organizações a partir de metáforas é bastante criativa e eficaz no sentido de mostrar o quanto estas podem ser complexas e passíveis de análises, as mais diversas, em termos de referencial teórico, podendo ser investigadas numa perspectiva