desigualdade social
1 INTRODUÇÃO 03
2 A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES 05
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 12
1 INTRODUÇÃO
As desigualdades sociais têm sido pesquisadas convencionalmente como processos sincrônicos no quadro das fronteiras nacionais e articuladas pelo conceito de classe. Isso significa que a investigação estabelecida não considerou adequadamente as dimensões históricas e os entrelaçamentos globais ou as interconexões entre classe e outras classificações sociais que moldam as desigualdades existentes. Algumas contribuições recentes tentam corrigir essas deficiências analíticas a partir de diferentes perspectivas. Com o objetivo de superar o nacionalismo metodológico, um primeiro grupo de contribuições vem se concentrando em articulações de estruturas de desigualdades nacionais e globais, mostrando como as desigualdades correspondem a entrelaçamentos entre os processos sociais em diferentes níveis geográficos: local, nacional, global. O Brasil conta com acervo considerável de estudos e programas de governo, com o objetivo de combater as desigualdades raciais, o qual muito se enriqueceu com a participação da sociedade civil, destacando‐se entidades do Movimento Negro. Inclusive pela articulação dessas com o governo, em especial na ultima década, resultando até mesmo em um compromisso por ações afirmativas de diversas naturezas, consubstanciado, por exemplo, na Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010, que institui o Estatuto da Igualdade Racial. Contudo, falta sistematização que permita uma visão longitudinal e holística dos principais avanços e desafios para a implementação das proposições constantes de tal acervo. A equidade educativa deve ser alcançada, considerando a situação de afrodescendentes, e em particular o estado da vontade política, materializada em políticas e programas diversos.
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