A Era Vargas
Governo Provisório (1930-1934) Ao chegar à presidência da república brasileira, Getúlio Vargas tomou como principal objetivo assumir o controle politico do país. Sua primeira medida foi retirar os órgãos legislativos ( federal, estadual e municipal), para assim obter uma centralização politica. Durante a Revolução de 1930, a força militar teve um papel fundamental no processo, isso foi um dos motivos pelo qual Vargas, nos primeiros anos de seu mandato, ter colocado os “ tenentes” nos principais cargos do governo. A colocação desses interventores militares ( ligados ao Tenentismo) para chefiar os governos estaduais tinha como objetivo retirar o poder dos coronéis- fazendeiros, que na época eram o símbolo de maior poder político da Primeira República. Isso causou certa tensão entre as velhas oligarquias e os militares interventores. Nem todos foram a favor do processo de centralização de Vargas. São Paulo foi um dos principais opositores do governo de Getúlio. As oligarquias locais fizeram com que os paulistas se rebelassem ( sentimento de patriotismo ) contra o Governo Federal. Eles queriam o fim da Ditadura de Vargas e maior autonomia para os Estados, pois afinal, São Paulo era o Estado mais poderoso e estava perdendo seu poder político. A partir desse movimento, originou-se a chamada Revolução Constitucionalista, em 1932, que mobilizou os mais variados setores da sociedade, como cafeicultores, a classe média e industriais, e até o partido democrático ( uma das principais forças da revolução de 1930).
Em maio de 1932, quatro estudantes de São Paulo; Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo; morreram em confronto com a