A era vargas
É direito de todo ser humano ter liberdade para expressar aquilo que pensa acerca de todo e qualquer assunto. Talvez por isso, esse seja o primeiro direito negado à população ao inicio de uma ditadura. E com Getúlio Vargas não foi diferente. Durante a ditadura do Estado Novo, Getúlio Vargas utilizou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) como principal meio de controle da informação que chegava ao povo brasileiro.
O controle da veiculação de informações era tão intenso e importante para Getúlio, que dentro do DIP foram criadas subdivisões para que cada forma de mídia fosse completamente controlada. Dessa forma, a população tinha uma visão de que Getúlio Vargas era uma pessoa gentil, o ‘pai dos pobres’, e assim, não viam a realidade que viviam.
Além do DIP, a ação de técnicos do governo em escolas incentivando o sentimento nacionalista nas crianças, e a criação de programas como “A Hora do Brasil” traziam apenas as noticias que eram permitidas pelo DIP, ou seja, exaltavam as realizações do governo, demonstrando o rígido controle sobre a imprensa. Musicas e sambas também foram proibidos de circularem por enaltecerem a figura do malandro, evidenciando uma das muitas grandes contradições de Vargas.
O DIP deixou de existir quando o Governo Vargas caiu, ao final do ano de 1945. Porem, o programa “A Hora do Brasil” foi mantido até os dias de hoje.
Desde a proclamação da república até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República Velha, conhecida hoje como o primeiro período republicano brasileiro.1 Caracterizada por ser dominada pela oligarquia cafeeira e pela conhecida aliança política "café com leite" (entre São Paulo e Minas Gerais),1 a elite cafeeira revezava na presidência do Brasil, movida pelos seus interesses políticos e econômicos.2
Os fatos que marcaram a república velha foram a sustentação da economia centrada no café, o saneamento e a reurbanização do Rio de Janeiro, as primeiras greves operárias, as novas imigrações de