a Era rio Branco
A “era Rio Branco” constitui uma período marcado pela figura do Barão do Rio Branco, responsável pela política externa durante o início do período republicano brasileiro. A sua obra de fronteiras definiu grande parte das delimitações do território brasileiro.
Defendeu o Brasil nos Arbitramentos internacionais, que era um modo de resolver os conflitos fronteiriços, por meio da escolha de um Terceiro Estado, neutro, que resolvia o problema. O seu principal feito foi a “questão do Acre”. Na época o Acre pertencia a Bolívia. Mas com a “corrida da borracha” inúmeros seringueiros brasileiros foram para o local.
Chegaram até mesmo a conseguir uma efêmera independência. Para contra-atacar, a Bolívia assinou um acordo com um cartel de empresas norte-americanas, dando a elas o direito de exploração do Acre.
Os seringueiros se revoltaram. O exército boliviano foi posto de prontidão. É nesse período que entra a figura do barão do Rio Branco, onde por meio de negociações diplomáticas, conseguiu tomar o Acre para o Brasil, através do tratado de Petrópolis.
Em troca, o Brasil pagaria uma certa quantia e construiria a ferrovia madeira-mamoré, que escoaria a exportação boliviana para as partes navegáveis dos rios amazônicos. Barão do Rio Branco (1845-1912) nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845, filho de José Maria da Silva Paranhos o Visconde do Rio Branco. Acompanhou seu pai em trabalhos no Uruguai, servindo-o como secretário. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se para o Recife, onde concluiu seus estudos. Foi Promotor Público em Nova Friburgo, e Deputado Geral pela Província de Mato Grosso, ainda na época do Império.
Em 1876 foi cônsul geral do Brasil em Liverpool. Logo depois da Proclamação da República do Brasil, ele foi nomeado superintendente na Europa, dos serviços de emigração para o nosso país. Era Ministro do Brasil em Berlim quando foi convidado pelo Presidente Rodrigues