A era do Rio Branco
2 º Info - IFSP
Nomes: Felipe Coltri & Victor Hugo Malheiro
●O Barão:
O Barão do Rio Branco conquistou um lugar de destaque na historiografia brasileira. Entretanto, seu enorme legado político acabou obscurecendo seu papel como pensador do Brasil, que quase nunca é reconhecido nas análises feitas sobre ele e sua obra.
Geralmente, ao eleger apenas uma das ―facetas‖ do Barão como objeto, deixa-se de se considerar a mais importante e que permeia todas as demais: a de pensador do Brasil, como se o Rio Branco
―historiador‖ pudesse ser dissociado do
―diplomata‖, que por sua vez não é senão parte fundamental do ―político‖ e do ―jurista.
Por trás da sua atuação política, notadamente a elaboração da política externa brasileira, estava uma profunda reflexão sobre o país. Era através de suas ações que ele deixava transparecer qual era sua ideia de Brasil. Se é certo que não houve uma sistematização de seu pensamento político, há indícios dele em seus escritos que permitem fazer uma reconstituição. Ao contrário de desqualificá-lo como pensador e intérprete do Brasil, esta lacuna apenas força a procura de outras fontes. O objetivo desta comunicação é, portanto, resgatar esta faceta de Rio Branco e apresentar alguns elementos da concepção de Brasil que possuía e que era a base para sua atuação política, a partir da análise de alguns de seus artigos publicados em jornais brasileiros quando era Ministro dos Negócios Estrangeiros, entre 1902 e 1912.
●Resumo, A era do Rio Branco:
A maior parte das fronteiras brasileiras foram criadas no período Imperial e na
“era Rio Branco”. A minoria emergiu do período colonial. A “era Rio Branco” constitui um período marcado pela figura do Barão do Rio Branco, responsável pela política externa durante o início do período republicano brasileiro. A sua obra de fronteiras definiu grande parte das delimitações do território brasileiro. Defendeu o Brasil nos
Arbitramentos internacionais, que era um modo de resolver os