A ERA DO CAPITAL

1) Pergunta: Descreva, baseado em Kissinger, as consequências do Congresso de Viena

2) Resumo: O processo revolucionário francês foi o precursor pela disseminação dos ideais que conquistaram toda a Europa do século XIV. Porém, desde sempre existiram aqueles que se rebelavam. Em virtude desses, a vitória francesa foi arduamente combatida pelas outras monarquias europeias. Eis que nesse jogo político entra em cena o general Napoleão Bonaparte. O general tinha como meta transformar a França em um potencia econômica, e para isso precisava exterminar quem estivesse contrario a ele, - Inglaterra, Rússia e Áustria-. Durante alguns anos Napoleão obteve boas respostas ao seu objetivo, com o seu exímio dom para guerra, e o seu poderoso poder de convencimento aliado ao seu carisma, que fizeram a burguesia o seguir firmemente. Em 1804, Alexandre I, czar de todas as Rússias, fez uma proposta ao primeiro ministro inglês, William Pitt, propôs a ele um esquema vago de paz universal, chamando todas as nações a reformarem suas instituições. E com a aliança entre Rússia e Inglaterra, Napoleão começou a ver seus soldados e objetivos ruir. Quando as Guerras Napoleônicas iam chegando ao fim, a Europa estava pronta para uma ordem baseada no equilíbrio de poder. Segundo Henry Kissinger (1994, pag-79), “O poder é coisa difícil de avaliar, e a vontade de possuí-lo toma formas demais para que ele seja um guia confiável...”. O poder por si só, sem direcionamentos acaba por se tornar falho, é preciso que ele esteja amparado em valores comuns, que caminhem lado a lado para que o uso da força caia por terra. Somados a esses valores temos como resultado o Congresso de Viena. Durante a clausura de Napoleão em Elba, os vencedores das Guerras Napoleônicas se reuniram para planejar quais as medidas seriam adotadas após o embate que fora travado. Com tantas batalhas e conquistas o mapa europeu sofreu alterações drásticas, e precisava que novas medidas de fronteiras e legitimidade fossem