A epidemia do não posso
PRESIDENTE: (entra muito preocupada)
Não sei o que vou fazer, estou muito preocupada.
Meu Mestre colocou sob a minha responsabilidade um grupo de pessoas, e agora todas estão atacadas por uma terrível doença: A epidemia do “NÃO POSSO”.
Passam as semanas e não ouço outra coisa: Não posso isso, Não posso aquilo.
(as enfermas começam a entrar, todas desanimadas)
Ai, o que, que eu faço? Jesus me ajude (pensativa)... Hum já sei !! vou consultar a Dr ª Fé, e espero que não seja tarde demais, (olhando para elas) porque se vocês não melhorarem, a nossa União Feminina estará arruinada. (Ela vai até o outro lado com as enfermas. Ela terá que empurrar, puxar, se esforçar para que elas saiam dos seus lugares, elas são recebidas por uma enfermeira)
ENFERMEIRA: Bom Dia, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE: Bom Dia, olha, eu preciso consultar a Dr ª Fé. Quer dizer, eu não, elas precisam. Ela pode atendê-las? São casos de emergência.
ENFERMEIRA: Entendo, esperem aqui. Vou anunciá-la. (Ela pega no telefone) Dr ª Fé, temos aqui um caso de emergência, um caso não, vários. Ok, tudo bem. (falando para a Presidente): Ela está vindo.
(Dr ª Fé entra pela porta)
Drª FÉ: Bom Dia senhoras, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE: Oi Dr ª Fé, que alegria em vê-la. Estou muito aflita. Estas senhoras são da União Feminina e foram atacadas pela terrível doença do “NÂO POSSO”.
Drª FÉ: Percebo os desânimos, o estágio da doença está avançada mesmo. Enfermeira, por favor pegue meus equipamentos, todos, todos.
ENFERMEIRA: Sim, senhora Dr ª Fé.
Drª FÉ: Quantos casos já foram constatados?
PRESIDENTE: Vários. Algumas irmãs estão em grau mais avançados, precisam ser remediadas urgentemente.
Drª FÉ: Sim, eu entendo, vamos começar, me traga a primeira. (a Dr ª senta na mesa)
PRESIDENTE: Irmã Preguicildes por favor venha até aqui, para q Dr ª te examinar.
IRMÃ PREGUICILDES: Não posso.
ENFERMEIRA: (indo até ela e a ajudando a vir): Eu vou ajudá-la.