densitrometria
É comum conceituarem osteoporose como sendo sempre o resultado de perda óssea. Portanto, uma pessoa que não alcançou seu pico máximo durante a infância e a adolescência pode desenvolver osteoporose sem ocorrência da perda óssea acelerada. Considera-se de grande importância o desenvolvimento da massa óssea na infância e adolescência, sendo este tão importante quanto a perda óssea.
A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração da microarquitetura óssea, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas. As principais manifestações clínicas da osteoporose são as fraturas, sendo as mais frequentes as de vértebras, fêmur e antebraço. Estas têm grande importância na sociedade brasileira considerando o seu envelhecimento progressivo com graves consequências físicas, financeiras, e psicossociais, afetando o indivíduo, a família e a comunidade.
Os desafios para os profissionais de saúde estão na identificação dos fatores de risco, na educação dos pacientes e na intervenção proativa ao longo de toda a vida, tanto em homens quanto em mulheres, práticas ainda timidamente desenvolvidas em nosso meio. Para realizar o diagnóstico precocemente, contamos com a densitometria óssea (DO), método não invasivo e de rápida execução. Tratando-se de exame de grande acurácia e precisão, determinados cuidados técnicos se fazem necessários durante sua realização.
REMODELAÇÃO ÓSSEA
Depois que o osso atinge seu tamanho e forma adultos, o tecido ósseo antigo é constantemente destruído e um novo tecido é formado em seu lugar, em um processo conhecido como remodelação.
A remodelação ocorre em diferentes velocidades nas várias partes do corpo. Por exemplo, a porção distal do fêmur é substituída a cada quatro meses; já os ossos da mão são completamente substituídos durante a