A ENGENHARIA QUÍMICA E A INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE
A Engenharia Química possui formação generalista e tem grande interação com outras áreas, o que lhe permite atuar em diversos campos, dentre os quais neste estudo será destacado a indústria de papel e celulose, visando uma pesquisa sobre o plano de carreira do profissional, salário, campo de trabalho e principais áreas de atuação no Brasil.
Reiterando o que já foi dito, ao longo dos anos da existência a Engenharia Química, estendeu seu leque de atuação para diversas áreas, uma vez que, inicialmente, era muito voltada a indústria química e petroquímica. Atualmente é a profissão que se dedica à concepção, desenvolvimento, direcionamento, melhoramento e aplicação dos processos químicos e dos seus produtos. Esse engenheiro pode atuar em inúmeros tipos de indústrias dentre elas pode-se destacar as indústrias de papel e celulose, química e petroquímica, açúcar e álcool, biorrefinarias, siderúrgicas, têxteis, farmacêuticas, alimentícias, cerâmica, tintas, vernizes, entre outras.
O Brasil é um dos maiores produtores de celulose e papel, e sua produção em grande escala se iniciou em 1957, no Estado de São Paulo, estabelecendo-se aí o caminho para a grande etapa de industrialização da celulose que, em pouco tempo alcançou grande projeção no mercado mundial. Simultaneamente ao desenvolvimento desses setores, o mercado de trabalho disponibilizou mais oportunidades para engenheiros químicos, assim como para demais profissionais.
A Indústria papeleira e celulósica é uma das áreas mais procuradas, quando é considerado os campos em que um engenheiro químico pode atuar. O processo industrial envolve diversas etapas que passam de forma bastante simplificada: a extração de madeira, beneficiamento da matéria-prima vegetal, e por fim, as operações unitárias, que envolvem processos de natureza física e química, onde são requeridos os conhecimentos e a supervisão direta ou indireta de profissionais como os engenheiros químicos, florestais e técnicos de papel e