Engenharia Quimica
Trata-se da área da engenharia voltada para o desenvolvimento de processos industriais que empregam transformações físico-químicas. O engenheiro químico cria técnicas de extração de matérias-primas, bem como de sua utilização ou transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose. Desenvolve produtos e equipamentos, além de pesquisar tecnologias mais eficientes. Projeta e dirige a construção e a montagem de fábricas, usinas e estações de tratamento de rejeitos industriais. Esse profissional também pesquisa e implanta processos industriais não poluentes, de acordo com a normatização e o desenvolvimento sustentável.
Mercado de Trabalho
"O mercado teve um aquecimento nos últimos cinco anos, muito em razão do pré-sal e das políticas para o desenvolvimento e o uso de energias renováveis", diz o professor Lair Pereira de Carvalho, coordenador do curso da UFRN. "Hoje, percebe-se um arrefecimento, relacionado à situação da indústria no país, que sofre reflexos negativos do cenário econômico mundial." Ainda assim, algumas frentes de trabalho tradicionais se mantêm, como a das indústrias do petróleo e petroquímica, de processos químicos, energias renováveis (biomassa) e farmacêutica, nos setores de pesquisa e de inovação tecnológica. Na área ambiental, as oportunidades estão, especialmente, no tratamento de resíduos. A alta na venda de automóveis aquece a procura pelo engenheiro químico. Neste caso, o profissional não é contratado, necessariamente, pelas montadoras, mas pelas indústrias de tintas e espumas. Companhias de engenharia, refinarias, como a Petrobras, além de empresas da área de papel e celulose, alimentícias, de aditivos químicos têm alta procura por esse engenheiro. Os polos industriais do Rio de Janeiro e de São Paulo, incluindo a região de Campinas, no interior paulista, reúnem os principais empregadores. O crescimento da produção mineral e a instalação de uma refinaria em Pernambuco e