Economia do Século XX
Instituto de Tecnologia
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Teoria e Análise Regional e Urbana I
Professor: José Julio
LORENA PORTO MAIA
1263700601
Turno: Manhã
TARU I
ECONOMIA DO SÉCULO XX
Resenha 05
Belém – Pará – Brasil
2014
Os desequilíbrios existentes entre varias regiões atrai a atenção desde a Segunda Guerra Mundial. No período de reconstrução dos países mais atingidos, como o Japão, proliferaram disciplinas de planejamento e desenvolvimento das regiões menos favorecidas em termos sócio-econômicos. Porém, as disparidades regionais continuam presentes em países da atualidade, independentemente do seu nível de desenvolvimento e do tamanho do território. A permanência dessas disparidades despertou o estudo dos pontos que comandam o crescimento e desenvolvimento econômico.
A partir disso, François Perroux desenvolveu sua teoria sobre os “polos de crescimento”. Para Perroux, existem áreas que comandam o desenvolvimento e que dominam as forças políticas, econômicas e sociais em proveito próprio. “O crescimento não surge em toda parte ao mesmo tempo; manifesta-se com intensidades variáveis, em pontos ou polos de crescimento; propaga-se segundo vias diferentes e com finais variáveis, no conjunto da economia” (PERROUX, 1967).
Acreditava que a competição perfeita é uma abstração teórica, pois as unidades econômicas mais poderosas exercem um domínio irreversível e unilateral sobre a economia. O crescimento de uma indústria propaga-se por intermédio de preços, fluxos e antecipações possibilitando o aparecimento de uma nova indústria. A unidade econômica que exerce este efeito de dominação devido a sua dimensão, seu poder de negociação, a natureza de sua atividade ou por sua influência sobre uma zona dominada, é chamada de Indústria Motriz.
Dessa forma, um pólo de crescimento sempre estará vinculado à presença de uma unidade motriz que deve renovar-se constantemente de modo a