ECONOMIA DURANTE O SECULO XX
Para compreender as restrições à economia brasileira nas últimas três décadas do século XX, o mestrando buscou utilizar o chamado método dos três hiatos, formalizado pelo pesquisador Hollis Cheney em 1952. Segundo a teoria, postulada para análise dos países em desenvolvimento, há três causas básicas para o baixo crescimento econômico. A primeira delas refere-se à restrição fiscal. Trata-se da forte aproximação entre investimentos públicos e privados. "Isso acontece quando a presença do estado é preponderante. Se há redução de investimentos públicos, a produção cai e, conseqüentemente, o crescimento diminui", explica José Ronaldo.
O segundo hiato é chamado de restrição de poupança. Nesse caso, para que haja desenvolvimento, é necessária a disponibilidade de recursos destinados a investimentos na produção. A poupança potencial é determinada pela renda, que, por sua vez, está diretamente relacionada à capacidade produtiva do país. "Quando a poupança é baixa, não há como investir no aumento de tal capacidade", afirma o aluno. O último item diz respeito às restrições externas. Trata-se do crescimento vinculado à necessidade de importação de bens intermediários, ou insumos produtivos, e de capital, referentes a máquinas e equipamentos. "Seria o caso de países onde a estrutura produtiva é incompleta, e, por isso, há necessidade de importação para crescimento", afirma.
Caso brasileiro
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