Espaço agrario brasileiro
É a área da engenharia voltada para o desenvolvimento de processos industriais que empregam transformações físico-químicas. O engenheiro químico cria técnicas de extração de matérias-primas, bem como de sua utilização ou transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose. Desenvolve produtos e equipamentos, além de pesquisar tecnologias mais eficientes. Projeta e dirige a construção e a montagem de fábricas, usinas e estações de tratamento de rejeitos industriais. Pesquisa e implanta processos industriais não poluentes, de acordo a normatização e o desenvolvimento sustentável.
O mercado de trabalho
O uso crescente de bicombustíveis e a instalação de usinas sucroalcooleiras no país são alguns dos fatores que aquecem esse mercado. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil já é líder mundial na produção de etanol e pioneiro no estudo do bicombustível. A demanda é tanta que se prevê falta de profissionais. "Diante disso, as empresas estão buscando os alunos para retê-los como estagiários, treinando-os, para depois serem efetivados e trabalharem diretamente na área de projetos", afirma Suely Pereira Freitas, coordenadora do curso da UFRJ. O engenheiro químico também é solicitado para atuar na área ambiental. "A maior procura é na área de prevenção e tratamento de resíduos, para que não sobrecarreguem o meio ambiente", afirma a professora. O profissional pode atuar no setor petroquímico, sendo o responsável por todo o processamento que ocorre depois que o petróleo é extraído do poço, da separação entre gás, óleo, areia e água até a produção de combustíveis e derivados. Companhias de engenharia, como a Engevix, refinarias, como a Petrobras, além de empresas da área de papel e celulose, farmacêuticas, alimentícias, de aditivos químicos, têm demanda por esse engenheiro. Os pólos industriais do Rio de Janeiro e de São Paulo, incluindo a cidade de Campinas e