a engenharia no século XXI
Pedro Filizola 1420588
Percebe-se uma estreita relação entre as transformações nos processos produtivos e as modificações no Ensino de Engenharia ao longo da história. Processos esses que sempre foram bem definidos, mas nos dias de hoje estão disperssos em várias areas.
O Ensino de Engenharia no Brasil foi inaugurado com o objetivo militar – fortificação –, isto é, de Portugal defender a sua colônia da possível invasão de outros colonizadores no início do mercantilismo. A base da economia brasileira, durante o século XIX, era a agricultura. Portanto, o Ensino de Engenharia que se voltava para uma formação com tendência mais pragmática, voltou-se para o ensino enciclopédico, o que possibilitava o engenheiro atuar em áreas diversas. Durante quase todo o século XIX, os investimentos econômicos e educacionais brasileiros vieram ao encontro dos interesses de Portugal, como conseqüência da economia, o ensino se desenvolveu devido aos interesses da metrópole. A partir da década de 1880, há um acentuado progresso industrial. Fato que influenciou o ensino de engenharia. Novos cursos foram criados, inaugurou-se novas Escolas, novos cursos.
O século XX, inicia-se num contexto turbulento economicamente, por conseqüência da grande crise no mercado cafeeiro. No entanto, mesmo em meio a crises, o setor industrial cresceu nesse início de século. O Ensino de Engenharia se transformou para atender as demandas do processo econômico. No pós-guerra, 1945, houve um crescimento industrial, por meio de programas desenvolvimentistas. Nesse mesmo período, também, constata-se uma ampliação das escolas. Durante a década de 1960, o mercado industrial continuou promissor. Criou-se o curso de Engenharia de Operação com duração de 3 anos para atender o setor automobilístico. A partir de 1970, o Brasil se encontra num período de grande expansão industrial. Novos métodos e técnicas de produção são introduzidos nas indústrias. Essas mudanças