A empresa e a educação
Por Dulce Consuelo R. Soares para o RH.com.br
Há algum tempo atrás, acreditava-se que a educação fazia parte de algumas agências institucionais como: a família e a escola; agia-se na prática como se a empresa e a sociedade em geral não fossem atingidas diretamente pelo processo da Educação; esperavam que o sujeito ao sair da escola estivesse pronto para atuar no mercado de trabalho e que assim ele deveria devolver à sociedade o que esta investiu nele, através da sua produção, da sua qualificação profissional.
Vale ressaltar que teoricamente o sujeito deseja dar tal retorno, porém o que conseguimos assumir é que ninguém que seja humano, possa considerar-se pronto; estamos sempre nos "desequilibrando" diante de uma situação nova, necessitamos acomodar novos esquemas para assimilarmos e internalizarmos novas estruturas para prosseguirmos nosso caminho de aprendizagem. Como o processo de educação atinge a empresa?
Atualmente, ouvimos que a maioria das empresas investem em capacitação profissional de seus funcionários. Por quê? Aqui nos cabe uma reflexão: "O que será que pode estar acontecendo aos funcionários - sujeitos das empresas? Será que eles não sabem como agir profissionalmente com seus colegas, chefes e diretores? Esses dados foram coletados a partir de constantes pedidos às várias consultorias e um dos módulos mais requisitados é justamente o de relações interpessoais. Podemos fazer várias conjecturas: a falta de comunicação, a situação político-econômico-social do país, a falta de limites estruturantes em cada funcionário - sujeito por falhas anteriores de outras agências como: a família e a escola, a falta de competência da empresa, a falta de competência do próprio funcionário, entre outras.
De uma maneira geral, as pessoas desenvolvem uma tendência a atribuir causas internas e causas externas aos seus resultados e aos resultados dos outros. Essa atribuição exerce uma função auto-servidora que