A eficácia da liderança
Para ser eficaz, um líder precisa atentar tanto para sua atuação dentro de seu grupo quanto fora dele.
O papel do líder muda com o tempo: além de monitorar e dirigir o grupo para facilitar seu funcionamento, passa a gerenciar também sua interação com outras partes da empresa. Este é um grande progresso na habilidade gerencial.
Bergamini (2008) afirma que para um líder ser realmente eficaz, precisa ter habilidade em administrar estas três relações: de cima pra baixo (líder e seguidores); de baixo pra cima (líder e superiores, defendendo interesses dos membros de seu grupo); e no mesmo nível (junto aos demais no mesmo nível que o líder).
Esta mesma autora afirma que os resultados dos estudos sobre a liderança concluem que a eficácia do líder está relacionada ao estilo de liderança utilizado, ao estilo de comportamento do grupo e à situação enfrentada pelo grupo e pela organização.
Os líderes bem-sucedidos acreditam que não podem vencer sem as contribuições de todos os membros da equipe. Sabem que não possuem todas as respostas, por isso não insistem em provê-las. Como também não crêem que sejam os únicos qualificados para tomar todas as decisões, não decidem tudo por si sós, buscando aumentar seu engajamento e autoconfiança, reforçar suas habilidades e remover obstáculos no caminho do seu sucesso.
Os estilos de liderança
Para decidir qual a melhor forma de gerenciar, é preciso analisar as questões individuais de cada membro do grupo, a cultura do grupo e sua estrutura, pois estes três fatores estão intimamente ligados.
Atualmente três estilos de liderança, propostos por Burns (um pesquisador francês) são estudados. O estilo transacional, o transformacional e o Laissez-faire (lê-se “leissefeir”).
O estilo transacional é aquele em que o líder propõe aos seguidores uma troca de algo que tenha valor econômico, político ou psicológico. Não é bem uma liderança verdadeira, mas uma forma de controle.
O estilo de liderança