A educação, a socialização e a cultura como processos sociais.
A EDUCAÇÃO, A SOCIALIZAÇÃO E A CULTURA COMO PROCESSOS SOCIAIS.
Quando falamos de educação logo nos lembra da escola, mas os antropólogos ao se referirem sobre o assunto pouco querem falar de processos formalizados de ensino. Estes estudiosos identificam processos sociais de aprendizagem onde não existe ainda nenhuma situação propriamente escolar de transferência do saber. A rotina das aldeias tribais o saber vai da confecção do arco e flecha à recitação das rezas sagradas aos deuses da tribo. “Tudo o que se sabe aos poucos se adquire por viver muitas e diferentes situações de trocas entre pessoas, com o corpo, com a consciência, com o corpo e a consciência. As pessoas convivem umas com as outras e o saber flui, pelos atos de quem sabe e faz, para quem não sabe e aprende. Mesmo quando os adultos encorajam e guiam os momentos e situações de aprender de crianças e adolescentes, são raros os tempos especialmente reservados apenas para o ato de ensinar”. Brandão (2007) A socialização é definida como sendo a imposição de padrões sociais á conduta individual, no bojo de um processo em que o indivíduo aprende, desde o nascimento a ser um membro da sociedade. Sob o ponto de vista da criança, os padrões sociais impostos são tomados como sendo absoluto, o que, como diz o texto, não é absolutamente verdadeiro, pois esses padrões dependem também das particularidades relativas aos adultos que convivem com a criança e ainda, dos diversos grupamentos sociais a que eles pertencem. É altamente desejável que a criança de fato, experimente os padrões impostos como se fossem absolutos, pois do contrário, se a criança tivesse conhecimento da relatividade dos padrões sociais, suponha-se que ela ficaria perturbada e não saberia que orientações seguir, comprometendo assim, processo de socialização. O filme “Os Deuses devem estar loucos”, mostra uma