Processo de fabricação de vinhos e o tratamento de esgoto
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
DEPART. ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
ENG 060 – BIOLOGIA APLICADA
PROF. MAURÍCIO FIUZA
ALUNA MARLIAN LEÃO
DATA 21/11/2006
INTRODUÇÃO
Os processos de tratamento de águas residuais são divididos em dois grandes grupos, os biológicos e os físico-químicos. A utilização de um ou de outro, ou mesmo a combinação entre ambos, depende das características do efluente a ser tratado, da área disponível para montagem do sistema de tratamento e do nível de depuração que se deseja atingir.
A maioria dos processos de tratamento de efluentes aquosos, principalmente os biológicos, são baseados em processos de ocorrência natural. O objetivo principal de qualquer uma das muitas opções de sistemas de tratamento é o de simular os fenômenos naturais em condições controladas e otimizadas, de modo que resulte em um aumento da velocidade e da eficiência de estabilização da matéria orgânica, bem como de outras substâncias presentes no meio.
Os processos biológicos são subdivididos em dois grandes grupos, os aeróbios e os anaeróbios. Normalmente, os efluentes compostos de substâncias biodegradáveis (esgotos domésticos e de indústrias de alimentos) são preferidos nessas duas classes de processos.
Há uma grande variedade de sistemas aeróbios de tratamento de águas residuais; as mais empregadas são lagoas facultativas, lagoas aeradas, filtros biológicos aeróbios, valos de oxidação, disposição controlada no solo e sem dúvida uma das opções mais utilizadas é o lodo ativado. Como sistemas convencionais anaeróbios, os mais utilizados são os digestores de lodo, tanques sépticos, lagoas anaeróbias, os filtros anaeróbios, reatores de manta de lodo, reatores compartimentados e reatores de leito expandido ou fluidificado.
Em relação aos processos físico-químicos, os mais utilizados são a