A educação vista pelos olhos do professor
NOVA ESCOLA e Ibope entrevistaram professores de redes públicas de todo o país e concluíram: eles amam a profissão, mas só 21% estão satisfeitos com ela. E, apesar de classificarem a formação inicial como excelente, reconhecem não estar preparados para a realidade da sala de aula
In: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0207/aberto/mt_256838.shtml
Pesquisa exclusiva
Você conhece bem esta realidade: o professor adora a profissão, mas não está satisfeito com ela. Sabe que é parte de sua função preparar os alunos para um futuro melhor e gosta de ver as crianças aprendendo, porém se ressente por ter de providenciar a
Educação global (valores, hábitos de higiene etc.) que a família não dá.
NOVA ESCOLA e Ibope conversaram com 500 professores de redes públicas em todas as capitais brasileiras e os números são muito reveladores da situação em que se encontram nossos educadores.
• 63% relatam viver em nível significativo de estresse.
• 48% sentem falta de mais segurança contra a violência.
• 54% estão descontentes com os benefícios, 47% com o salário e 47% com a sobreposição de papéis (em
relação à família dos alunos).
• 21% estão satisfeitos com a profissão (um número assustador: em pesquisas similares, o índice oscila entre 40 e 60%, chegando a 80% em algumas áreas que podem ser chamadas de privilegiadas).
Ao mesmo tempo, muitos se queixam do trabalho duro e (o pior) não reconhecido pela sociedade.
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53% têm no amor à profissão sua principal motivação.
63% trabalham no que gostam.
83% têm consciência da importância da profissão de professor.
80% já participaram de cursos de capacitação depois de formados.
A pesquisa foi feita com o objetivo principal de investigar como os professores brasileiros se relacionam com o trabalho, os alunos e a escola e de que forma eles enxergam o futuro da profissão. Nesta reportagem, você vai encontrar diversos números – e também uma análise muito