A educação nutricional em pré escolares na prevenção da obesidade
Atualmente, observa-se um significante aumento na prevalência da obesidade em diversos países e em variadas faixas etárias, inclusive na infância. Estudiosos afirmam que a mesma cada vez mais vem se tornando um problema de saúde pública. Monteiro et. al. (1995), afirma que a prevalência da obesidade em menores de cinco anos varia de 2,5% entre crianças menos favorecidas e 10,6% em crianças economicamente mais favorecidas. Nos Estados Unidos, a obesidade afeta de 20% a 27 % das crianças e dos adolescentes.
De acordo com Weffort (2009), a obesidade é entre as doenças nutricionais, que apresenta maior aumento na prevalência, tanto nos países ricos quanto nos em desenvolvimento. Nos Estados Unidos, aproximadamente um terço da população adulta é obesa, sendo que a prevalência de sobrepeso e obesidade juntas atinge 27,7% em meninos entre 02 e 19 anos e 33,7% em meninas. Na Austrália, entre 02 e 18 anos, a prevalência de sobrepeso é de 15,4% e de obesidade é de 4,9%. No Brasil, o excesso de peso nessa faixa etária foi maior no sexo masculino principalmente na região Sul (22,6%), em relação ao sexo feminino a frequência de sobrepeso e obesidade os maiores índices estão na região Sudeste (18%), é válido destacar que em ambos os sexos o menor índice de sobrepeso e obesidade apresenta-se na região Nordeste (11,8% do sexo masculino e 11,6% do sexo feminino). A obesidade é um distúrbio do metabolismo energético que acarreta em um excessivo acúmulo de gordura corpórea, com sérias repercussões orgânicas e psicossociais. A obesidade do tipo primário tem etiologia multifatorial e envolve fatores genéticos e ambientais, entre os fatores ambientais destacam-se a alta ingestão aliada à baixa prática de atividade física, já os fatores genéticos estão bem estabelecidos, atualmente são conhecidos cerca de 400 genes associados à obesidade, no entanto, a elevação expressiva do percentual de indivíduos com excesso de peso nas últimas 03 décadas, em populações