A educação na cidade
“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida”. ( Sêneca).
A Educação na Cidade, de autoria do Escritor Paulo Freire, com vasta experiência na Secretaria da Educação da Cidade de São Paulo no período de 1989 a 1991, sempre empenhado em prol da escola pública, popular e democrática, e conceituando a escola como “cura para todos os males sociais”, procura mostrar de como por em prática, suas teorias defendidas neste período, o qual teve inicio com experiência adquirida no governo de Luiza Erundina e com Paulo Freire à frente da Secretária da Educação do Estado de São Paulo. O autor entende que “A qualidade dessa escola deverá ser medida não apenas pela quantidade de conteúdos transmitidos e assimilados, mas igualmente pela solidariedade de classe que tiver construído, pela possibilidade que todos os usuários da escola tiverem de utilizá-las como um espaço para a elaboração de sua cultura”. O educando passa a atuar como partícipe de forma coletiva na construção do saber. Em sua obra literária, procura demonstrar os déficits da educação brasileira, entendendo que o gestor escolar precisa pensar, organizar e executar programas de formação, discutir a reformulação de currículos, visitar escolas da rede pública, discutir seus problemas concretos juntamente com diretores, professores, zeladores e alunos. Para o autor o modelo de uma escola deve ser aquela que se dedica a educação, gerando alegria, exercendo sua função com competência, de forma séria, dedicada, acompanhando alunos e professores em suas buscas constantes, sonhando o autor com uma escola “realmente popular, que atenda, por isso mesmo os interesses das crianças populares e que, tão rapidamente quando possível, irá diminuindo as razões em seu seio para a expulsão das crianças do povo”, querendo uma escola em que a