A educação física na escolarização da infância: breve histórico...
A autora traz em sua introdução a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, onde define e regulariza o sistema de educação brasileiro, apresentado no segundo capítulo, artigo 26: “A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando às faixas etárias e as condições da população escolar (...). E no ano de 2003, esta mesma lei sobre uma alteração afirmando que a Educação Física passa a ser componente obrigatório da Educação Básica de acordo com a Lei n° 10793/03. Portanto a Educação Física se encontra inserida na Educação Básica de forma legalizada, conseqüentemente sendo um componente curricular obrigatório, que deve ser ajustado às especificidades da educação da criança e do processo de escolarização nos seus diferentes níveis de ensino. Esta preocupação, com a educação do corpo na escola, surge no século XVIII devido a preocupações de alguns pensadores daquela época, com a conservação da criança para a constituição de um ideário de infância. A expressão educação física foi utilizada e institucionalizada na educação da infância, sob orientações de pensadores do século XVII, principalmente John Locke, que possuía uma proposta pedagógica sobre a importância do físico na dimensão da educação. Portanto neste período a preocupação com a educação do físico passa a fazer parte da educação escolar e da educação da infância, tornando-se então, prioridade de seus pensadores, dentre eles podemos citar, Rousseau e Locke. Rousseau retrata sobre a importância de se trabalhar o exercício dos órgãos e dos sentidos. “Para ele o entendimento humano passa pelos sentidos sendo a primeira razão do homem, a razão sensitiva, suporte da razão intelectual (GARANHANI; MORO, 2000, p.112-113). No século XIX, a preocupação da educação do físico destinava-se em cuidar do corpo através de exercícios como a