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A arquitetura bizantina possui inspiração helenística e orientalista. Suas basílicas são célebres pelas linhas curvas, a exemplo da Igreja de Santa Sofia, em Constantinopla (atual Istambul).
A célebre igreja de Santa Sofia (532/37) dominada por seu grande domo, foi um modelo para as obras cristãs posteriores e para os arquitetos turcos. Outras igrejas bizantinas podem ser vistas em Ravena, Itália e em Dafne, perto de Atenas. A Catedral de São Marcos, em Veneza, é inspirada na arte bizantina. O interior de tais igrejas era coberto de mosaicos de vidro brilhante, típicos desta arte. Os esmaltes, o entalhe em marfim, a ourivesaria e a prata eram usados para embelezar relicários, muitos dos quais foram levados para igrejas ocidentais depois do saque de Constantinopla pelos cruzados, em 1204.
Um importante papel na difusão do estilo bizantino na Europa foi desempenhado por manuscritos ricamente ilustrados. Um estemunho claro de sua influência, pode ser encontrado nas obras dos artistas italianos da escola sienense, na Idade Média. As imagens religiosas bizantinas sobreviveram por muitos séculos, depois da queda de Constantinopla, nos ícones russos, gregos e balcânicos. Na arte profana, merecem destaque os luxuosos tecidos bizantinos.
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A arte bizantina era uma arte cristã, de caráter eminentemente cerimonial e decorativo, em que a harmonia das formas - fundamental na arte grega - foi substituída pela imponência e riqueza dos materiais e dos detalhes. Ela desconhecia perspectiva, volume ou profundidade do espaço, e empregava em profusão as superfícies planas, onde sobressaíam melhor os ornamentos luxuosos e complicados que acompanhavam as figuras. A religião ortodoxa, além de inspiradora, funcionava também como censora. O clero estabelecia as verdades sagradas e os padrões para representação de Cristo, da Virgem, dos Apóstolos, ou para exaltação da pessoa do imperador que, além de absoluto e com poderes ilimitados sobre todos os