A Educação em Roma
Todas as atividades técnicas eram tidas como suspeitas pelos homens livres, pois elas eram indignas destes. Era indigno de um homem livre trabalhar para viver, por isso eles deixavam essas atividades nas mãos de seus escravos.
Os grandes pensadores da época como Aristóteles, Platão e Cícero cultivavam seus conhecimentos por prazer, e não para obter ganhos,
O trabalho de alguns escravos e não somente os trabalhos intelectuais, exigiam conhecimentos e habilidades que só poderiam ser adquiridos na escola, portanto os escravos que ocupavam cargos de responsabilidade deveriam ser mandados a escola para aprender a ler e a escrever e receber instrução. Esses escravos qualificados não eram vistos somente para o trabalho servil, mas também eram vistos como investimento de capital, pois os seus donos os alugavam e vendiam por valores bem mais elevados que o de escravos normais.
A instrução profissional era um fato gerido pelos patrões aos escravos e aos plebeus. Os plebeus livres eram homens hábeis que migraram para Roma, não possuíam terras porque não eram cidadãos e portanto não poderiam exercer o poder político. Eles logo se organizaram em associações.
Nuna dividiu o povo de acordo com seus ofícios, e não de acordo com sua origem romana ou Sabina, constituindo as primeiras oito corporações do oficio: flautistas, lenhadores e marceneiros, sapateiros, tintureiros, coureiros e curtidores, cobradores e paneleiros.
Quem praticava estudos liberais era excluído da aprendizagem e da pratica de qualquer oficio. A sociedade romana e também a grega diziam o que o homem livre deveria aprender.
Havia ainda uma contraposição entre as artes, proposta primeiramente por Aristóteles e Cícero, e na época imperial reproposta intacta pelo médico Galeno: essa contraposição consistia no fato de que existiam dois tipos de artes, as artes racionais que eram a medicina a retórica, a geometria entre outras, e as artes mecânicas, a estas Galeno se referia como