A educação em Esparta
Esparta foi uma cidade (estado) grega que tinha como principal característica um estado oligárquico e militarista. Tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, fortes, corajosos, bem treinados e obedientes às autoridades.
O ideal homérico era predominantemente voltado para o homem em sua concepção de herói. Visava à formação do lado subjetivo deste homem, assemelhando-o a um Deus, bastando para tanto, a ele, valer-se de heroísmo no enfrentamento das questões que lhe eram adversas.
Em síntese, o cidadão servia ao estado, e não o contrário. Relação entre a educação espartana, ideal homérico e a defesa do estado: Enquanto no ideal homérico a defesa do estado era uma consequência da educação heroica subjetiva do indivíduo, o qual visava glorificar seu estado através de seus atos de heroísmo, na educação espartana o indivíduo era educado exclusivamente para defender o estado.
Em termos genéricos, podemos ver que a educação desenvolvida em Esparta estava intimamente ligada ao caráter militarista que a sociedade e o governo tomavam naquela época. Desde a mais tenra idade, a formação do indivíduo era reconhecida como uma função a ser obrigatoriamente assumida pelo próprio Estado. Para compreendermos tal prática, é necessário nos lembrar de que os espartanos viam cada novo ser como um soldado em potencial.
Em suma, tanto o ideal homérico, como a educação espartana visavam a formação de indivíduos que defendessem o Estado, porém com métodos de ensino distintos para tal.
Já ao nascer, a criança era minuciosamente observada por um grupo de anciãos. Caso ela não apresentasse uma boa saúde ou tivesse algum problema físico, era invariavelmente lançada do cume do monte Taigeto.
Se fosse considerada saudável, ela poderia ficar com a sua mãe até os sete anos de idade. Depois disso, passava a ficar sob a tutela do governo espartano para