Relatorio educaçao em esparta e atenas
FERREIRA, José Ribeiro.
Educação em Esparta e Atenas: dois métodos, dois paradigmas.
In: FERREIRA, José Ribeiro; et.al. Cidadania e Paideia na Grécia Antiga.
2. Ed. Coimbra: CECH, 2010.
Esparta e Atenas foram dois modelos educativos. Eles deram vida a dois ideais na área da educação: um era baseado no conformismo (conformar com qualquer situação) e no estadismo (onipotência do estado), outro na concepção da Paideia, de formação humana livre e cheia de experiências sociais.
• Educação em Esparta
Apresentava especialidade de concentrar no governo. Era orientada para intervenção na guerra e segurança na cidade, sendo sempre valorizada a preparação física para fazer dos jovens bons soldados.
Os homens com poucos anos de idade eram levados para o exercito, onde recebiam educação e aprendiam artes da guerra. Depois eram abandonados e voltavam para a Esparta, e o homem que conseguisse chegar aos trinta anos de idade tornava-se um oficial com todos os direitos de cidadão. Já a educação das mulheres era quase igual a dos homens, elas participavam de atividades esportivas para ter um corpo saudável para gerar filhos. Portanto, na Esparta não existia o que precisava realmente para se ter uma boa educação.
• Educação em Atenas
Atenas priorizava a formação intelectual (científica). A educação tinha como objetivo a formação de pessoas com bom preparo físico.
O homem ainda pequeno era orientado por um pedagogo, estudavam músicas, artes plásticas, filosofia, etc. Em Atenas considerava de grande importância à saúde mental e corporal. As meninas não frequentavam escolas, ficavam com a mãe até o seu casamento.
Em Atenas não havia uma preocupação com o ensino profissional para o jovem, como nos dias de hoje, eles eram obrigados a trabalhar. Com a vinda dos Sofistas e os filósofos, Sócrates, Platão e Aristóteles, veem nascer em Atenas à pedagogia como um saber mais prestativo com a